Como investir seu 13º e fazer seu dinheiro render?
Chega o fim do ano e muita gente já se
prepara para receber o tão aguardado 13º salário. Esse dinheiro vem bem a
calhar em um momento em que muitas pessoas tentam equilibrar as contas em meio
às compras de Natal e às viagens de férias.
Final de
ano se aproximando e junto com ele vem também uma das coisas que a maioria dos
brasileiros mais gosta. Se você pensou em nas festividades e dias sem trabalho,
certamente não estaria errado. Mas o intuito desse artigo é discutir o que
fazer (e também o que não fazer!) com seu décimo terceiro salário.
De uma forma geral, existem quatro frentes a serem “atacadas”
pelo 13º: dívidas, gastos extras, poupança e compras/lazer. Com exceção das
dívidas, que devem ser a prioridade máxima para usá-lo, as demais dependem do
interesse e necessidade de cada um. Vamos saber um pouco mais sobre cada uma
delas!
#1: O que fazer com o 13º?
Esse rendimento extra chega num momento bem propício para ser
gasto, afinal temos pela frente as festividades de Natal e Ano Novo, sendo
portanto sinônimo de compras. Entretanto o 13º só deve ser tratado como extra e
gasto livremente se você tiver sido disciplinado durante o ano inteiro.
Estando com as contas em dia, nada mais justo que uma bela
recompensa no final do ano. Assim sendo, deve-se determinar uma parte para as
compras do final de ano, outra para merecidas férias com a família e é bom se
preparar também para os gastos do começo do ano seguinte, tais como matrículas
e materiais escolares, IPVA, seguro do carro, entre outros.
No entanto, caso você esteja no vermelho, o ideal é destiná-lo
totalmente para o pagamento de dívidas. Por mais doloroso que isso possa
parecer, sem dúvidas é o melhor para o bolso. As taxas de juros exorbitantes
cobradas por cartões de crédito e cheques especiais transformam pequenas
dívidas em grandes problemas e o ideal é quitá-las o quanto antes. E aprender a
lição para não ser necessário comprometer o 13º salário do ano seguinte
novamente com o pagamento de dívidas.
#2: O que não fazer?
Gastá-lo sem definição de prioridades. Ele só pode ser tratado
como um “extra” se você estiver em dia consigo mesmo. Além disso, se você for
casado(a) e tiver filhos, é bom reservar uma parte para janeiro, que geralmente
apresenta maiores despesas por conta das férias escolares.
Outra coisa importante é não investi-lo totalmente. Apesar de
soar estranho, eu acredito que rendimentos extras devem ser investidos em lazer
e diversão, pelo menos uma parte. Se você foi disciplinado o ano inteiro,
cumpriu todas as metas de investimento, seguiu seu orçamento à risca, nada mais
justo que se dar ao luxo de alguns extravagâncias de fim de ano.
#3: Onde as pessoas geralmente erram
Não priorizam o pagamento de dívidas ou têm a falsa impressão
que por receberem em dobro, podem gastar em dobro. Muitos se esquecem que esse
período entre dezembro e janeiro são de maiores gastos e terminam comprometendo
as férias e saúde financeira da família.
#4: Como saber se está gastando bem
É necessário definir o quanto antes objetivos financeiros, tanto
de curto prazo (viagens, compra de bens de consumo, troca de automóvel) quanto
de longo prazo (imóveis, casamento, aposentadoria complementar).
Feito isso, é necessário elaborar um orçamento e descobrir para
onde seu dinheiro está indo e saber quanto você poderá poupar mensalmente. Com
essas informações em mãos, separe todos os meses parte do seu capital para cada
objetivo e acompanhe o progresso de cada conta.
Quando o 13º chegar, você pode definir que conta receberá um
reforço extra, de acordo com suas prioridades. Se o primordial for a troca do
carro, destine a maior parte para sua conta “carro”. Entretanto se a
preferência for a viagem de férias, aloque o recurso extra na conta “viagem”.
Se você faz isso durante todo o ano, certamente saberá
gastar/investir muito bem o 13º.
#5: Algumas dicas para investimento do 13º
Se, após todas as destinações desse dinheiro (pagamento de
dívidas, lazer, compras), ainda sobrar algum dinheiro, por que não investi-lo?
Os títulos públicos, ofertados pelo Tesouro Direto, apresentam boa
rentabilidade e segurança para o investidor.
Com as perspectivas de alta da taxa básica de juros do país
(Selic), alguns títulos estão sendo oferecidos com taxas de juros superiores a
12% ao ano. Considero uma ótima alternativa para investidores, pois esse
investimento não possui taxa de administração (o que corroe a rentabilidade dos
fundos de investimento) e você pode começar, em alguns casos, com apenas R$ 30,00 até R$ 200,00.
Bjs,
Dani
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